CONFRATERNIZAÇÃO 2012 PASTORAL FAMILIAR LAGO DA PEDRA
EM 2012 A PASTORAL FAMILIAR DE LAGO DA PEDRA REALIZOU DIVERSOS TRABALHOSNA COMUNIDADE E FECHA O ANO TENDO A CERTEZA QUE CUMPRIU SEU DEVER DE EVANGELIZAÇÃO E REITEGRAÇÃO AO SEIO RELIGIOSO.
PASTORAL FAMILIAR DE LAGO DA PEDRA (MA),PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ E SEUS SETORES RESPONSAVEIS QUE SÃO:PRÉ-MATRIMÔNIO,PÓS-MATRIMÔNIO,CASOS ESPECIAS E TEMPOS FORTES.
A conversa de Jesus com os discípulos de Emaús foi o primeiro Círculo Bíblico. Nele aparecem três pontos que devem estar sempre presentes na leitura e na interpretação que fazemos da Bíblia.
1. Reflexão sobre a Realidade : Jesus soube criar um ambiente de conversa e, com muito jeito, forçou os dois a falar sobre os problemas que eles estavam vivenciando naqueles dias. Na conversa apareceu toda a realidade: a tristeza, o desânimo, a frustração dos dois, a sua falsa esperança de um messias glorioso a incapacidade dos dois em crer nos pequenos sinais de esperança.(cf. Lc 24, 13-24).
2. Estudo da própria Bíblia : Jesus usou a Bíblia não tanto para interpretar e ensinar a Bíblia, mas muito mais para com ela interpretar os fatos da vida e animar os dois rapazes. Refletiu com eles. Junto com os dois, ele soube encontrar aqueles textos de Moisés e dos profetas que pudessem trazer alguma luz para a situação de tristeza que os impregnava. (cf. Lc 24, 25-27).
3. Vivência comunitária da fé na Ressurreição: Jesus andou com eles, conversou, criou um ambiente de abertura e teve a paciência de escutá-los. Falando da vida e da Bíblia, agradou tanto, que o coração dos dois se esquentou, e eles chegaram a convidá-lo para jantar. Ficou com eles, sentou à mesa, rezou com eles e fez a partilha do pão, como se tornou costume entre os cristãos que tinham tudo em comum. Jesus não só falou, mas colocou gestos bem concretos de amizade. Ora, tudo isso é o ambiente da comunidade, onde se procura viver como irmão. É aí que se faz a experiência da ressurreição, do Cristo vivo no meio de nós; a experiência de Javé, Deus libertador (cf. Lc 24, 28-32). Quando estes três elementos estão presentes na interpretação da Bíblia, aí a Bíblia atinge o seu objetivo e acontece o milagre da mudança: os discípulos descobrem a força da palavra de Deus presente nos fatos, começam a praticá-la e tudo se transforma. os olhos se abrem, as pessoas mudam; a cruz, vista como sinal de morte e de desespero, torna-se sinal de vida e de esperança; o medo desaparece, a coragem reaparece. Tudo começou quando Jesus falava com eles sobre a vida e sobre a Bíblia; a fé se afirma, a esperança se renova e o amor abre novos caminhos (cf. Lc 24, 33-35).
Hoje, movimento vivo e atuante na maioria das comunidades católicas, os Círculos Bíblicos constituem grupos de pessoas que, por sentirem a necessidade de aprofundarem a Palavra de Deus, se reúnem conforme acordo prévio para pensarem as suas vidas conforme os ensinamentos de Jesus. Esses encontros não têm nenhum caráter formal do estudo bíblico sistematizado. Assim, quaisquer pessoas que tenham na vida e no coração o maior ensinamento de Cristo, que é o amor ao próximo, serão capazes de se reunirem, lerem a Palavra Sagrada, e trocarem experiências de vida com base nos ensinamentos extraídos da leitura. Ao longo do ano são aprofundados vários temas, conforme proposta da Igreja. Por esta proposta um Círculo Bíblico e essencialmente missionário, já que seus componentes se reúnem fora do templo e atuam para fora do espaço comum da sede da comunidade. Os seus componentes são missionários da Palavra de Deus, pois a levam para os lugares onde se reúnem: prédios, lares, clubes, locais de trabalho, etc.
As reuniões se desenvolvem através de uma oração inicial, a leitura do texto bíblico seguida de um aprofundamento com a troca dos sentimentos despertados em cada um dos participantes e ainda experiências e momentos vividos que o texto rememoriza. Todos devem expor seus sentimentos, dúvidas, experiências. Não haverá monopólio da palavra, todos devem se manifestar, havendo entre todos, carinho, cordialidade e respeito mútuo. Pode acontecer também algum estudo de situação concreta colocada para o grupo. Após, preces de louvor e de agradecimento a Deus, pode-se encerrar com um pequeno ágape fraterno.
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Jesus colocou como exigência para aqueles que O querem seguir, a atitude livre de tomar a sua cruz e segui-Lo. Tomar a nossa cruz significa assumir o mistério do sofrimento em nossas vidas. Tomar a nossa cruz significa ainda mais, implica um certo tipo de morte (cf. Mc 8, 35), por amor a Cristo e ao Seu Evangelho. Somos livres para assumir a cruz, mas o Mestre nos alerta que a liberdade somente existe para aqueles que querem segui-Lo (cf. Mc 8, 35b). Aqueles que não quiserem tomar sua cruz e segui-Lo, aqueles que quiserem salvar suas vidas, vão perdê-la (cf. Mc 8, 35a), ou seja, vão perder a liberdade.