Segundo a tradição mudou-se com a mãe e a irmã menor para Roma após o martírio de seu pai. Na "Urbe" foi primeiro "leitor" e depois ordenado presbítero pelo Papa Marco e consagrado bispo pelo Papa Júlio I em 15 de dezembro de 345.
Dedicou-se com grande empenho à evangelização das zonas rurais e em
grande parte pagãs. Fundou uma sociedade sacerdotal inspirada no modelo
monástico da qual sairam importantes bispos e santos.
Eusébio defendeu a tese da "plena divindade de Jesus Cristo" frente à política ariana do imperador Constâncio II, para quem a fé ariana era políticamente mais interessante. Esta atitude custou-lhe o desterro e exílio primeiro para a Palestina e depois para a Capadócia e Tebaida.
Apesar de tudo manteve sempre correspondência epistolar com a
comunidade dos seus fiéis e nas suas cartas lhes pede que "saúdem também
aqueles que estão fora da Igreja e que se dignam de nutrir por nós
sentimentos de amor". A sua relação com a sua diocese não se limitava
aos cristãos mas se estendia a todos os que de alguma forma reconheciam a
sua autoridade espiritual ou o respeitavam como homem exemplar.
Por ocasião da sucessão de Constâncio por Juliano, o Apóstata
foi-lhe permitido retornar à sua diocese. Educou o clero de sua diocese
com observância de regras monásticas, embora vivessem no meio da
cidade, porque "o bispo e o clero deve compartilhar os problemas dos
cidadãos de forma crível, cultivando ao mesmo tempo uma cidadania
diversa: a do céu".Fonte _ google.


